<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/31896494?origin\x3dhttp://luisgrodrigues.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

domingo, maio 16, 2010

Da riqueza que me povoa a solidão



Atravesso o rio dourado pelo último beijo que o sol lhe deposita esta tarde. Alma atormentada e punho firme, sigo constante na velocidade. Tenho o teu cheiro e a tua voz. O toque das tuas mãos nos meus braços. Tudo tenho. Menos a certeza. Queima-me esta loucura que me não deixa agarrar serenidades. Porque o meu amor, Amor, é e será sempre violento. Pouco compadecido de agendas, ou quotidianidades. O meu amor estala. E arde. E revolve-me a carne com a força de mil arados a atravessar hectares de sonhos. Cresce de noite, enquanto dormes, com a constância da barba que me desenha o rosto. E, violento, não o consigo direccionar. Contenho-o na barragem do meu corpo. E serei sempre apenas eu. Incapaz de tranquilidades.



(imagem: "Young man asleep", Eugene Berman)


Air - Bach