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domingo, maio 16, 2010

Da riqueza que me povoa a solidão



Atravesso o rio dourado pelo último beijo que o sol lhe deposita esta tarde. Alma atormentada e punho firme, sigo constante na velocidade. Tenho o teu cheiro e a tua voz. O toque das tuas mãos nos meus braços. Tudo tenho. Menos a certeza. Queima-me esta loucura que me não deixa agarrar serenidades. Porque o meu amor, Amor, é e será sempre violento. Pouco compadecido de agendas, ou quotidianidades. O meu amor estala. E arde. E revolve-me a carne com a força de mil arados a atravessar hectares de sonhos. Cresce de noite, enquanto dormes, com a constância da barba que me desenha o rosto. E, violento, não o consigo direccionar. Contenho-o na barragem do meu corpo. E serei sempre apenas eu. Incapaz de tranquilidades.



(imagem: "Young man asleep", Eugene Berman)

3 murmúrios:

Blogger mz murmurou...

Sigo-te.
Nem sempre comento.
Leio-te e cada vez me surpreendes mais. Adoro a forma como descreves o teu sentir.
Este texto está magnífico.

10:59 da tarde  
Blogger Luís murmurou...

Obrigado MZ. É bom saber que há companhia. Desse lado.

11:35 da tarde  
Blogger João Roque murmurou...

Já há muito que não deixavas aqui as tuas sempre muito belas e bem escritas considerações sobre ti próprio e a Vida...
Abraço.

11:45 da tarde  

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