De ti
Pouso a mala no chão e o meu corpo na cama. A teu lado. E pousa a felicidade no meu coração. Espalho o sal e o mar e o vento e as saudades pelos lençóis. Que foram estes dez dias sozinho entre as ondas, senão dez dias de espera por ti? E tu nunca poderás compreender os olhos que repouso em ti ou o obrigado que pronunciarei no final deste dia. Talvez nem compreendas o meu excesso. A minha angústia ou o meu gemido. Ou as saudades desmesuradas. Talvez em eu o compreenda. Que sou leigo em amores assim.
1 murmúrios:
as coisas do amor não são quase nunca para compreender...
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