<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d31896494\x26blogName\x3dO+Murm%C3%BArio+das+Ondas\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://luisgrodrigues.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://luisgrodrigues.blogspot.com/\x26vt\x3d6077318278056400174', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

sexta-feira, agosto 19, 2011

vita brevis



O tempo urge e há tanto para fazer. Todas as casas terão que ter um telhado, todas as páginas terão que ser escritas, todas as bocas terão que ser beijadas. O tempo urge e ao fim ao cabo todos os projectos elaborados, concluídos ou não, desaparecem com o tempo que passa. A vida é breve e apenas nos abre o apetite para algo maior. É tão breve que nela não podem caber guerras. Porque, repletos de paz, passarão também os corações.

quarta-feira, julho 06, 2011

Os tritões

Por vezes os teus beijos sabem-me a sal. E eu devoro-os com a fúria das ondas.

segunda-feira, julho 04, 2011

Lala Salama

Acordo com o riso ululante de uma hiena. Lá fora a noite espessa, densa e húmida de áfrica. Negra e pesada. Aproximo-me da janela e sinto o adejar de asas de uma ave que tenta levantar vôo, chapinhando com as patas pelo lago. Antílopes deslizam para o mato e a lua rasga as nuvens num orgasmo níveo sobre a água. Gritos, piares, gemidos e rugidos. E toda uma vegetação que me esconde o movimento das bestas. Regresso para a cama, pequeno e só, na imensidão deste continente que me puxa para as suas entranhas. E não hesito neste holocausto de mim mesmo. Nesta noite, sob o céu africano. Enquanto dormes do meu lado. A continentes de distância.


Monte Quénia, 03/11/2010

segunda-feira, maio 16, 2011

Cama 28

Não é com os soros e drogas com que me rasgam a carne e envenenam as veias que me vão matar a sede pela vida lá fora.

sábado, março 12, 2011

12 de Março de 2011

Eu vou. É todo um país que mo pede. Nas suas gerações passadas, presentes e futuras.

quinta-feira, março 10, 2011

Pôr-do-sonho



Eu tenho um cobertor Masai, bordado com rasgos do pôr-do-sol africano. É um cobertor que me fala de estrelas que dançam ao som do riso das hienas e me pinta os sonhos com o dourado da savana. O meu cobertor Masai embrulha-me entre lembranças e sonhos e esperanças. E aquece-me com o calor das praias do Índico.


(fotografia tirada em Masai Mara, Quénia, 2010)

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

"H" is for hope. And Happinness.


Ainda tenho o cheiro das pessoas e do teatro no corpo. O ruído das flutes após a peça, e a gargalhada dos que circulavam de conversa em conversa. Ainda não sinto os pensamentos, leve que tenho o cérebro de todas as distracções. E ainda tenho futuro, que aperto nas mãos envolto em papel de esperança. Tenho tantas coisas comigo. E ninguém mas pode tirar.


(fotografia: Montgomery Clift)

Air - Bach