Civitas Hominis
A minha cidade é fria, tem nuvens e prédios cinzentos de onde brotam luzes amarelas. Tem gotas de água transparentes que caiem e escorrem pela minha alma abaixo. A minha cidade tem brisas gélidas e o meu riso envolve-se com o granizo que cai pela manhã, bem cedinho. Na minha cidade ando bem agasalhado e o coração sorri quando salta por entre as poças. A minha cidade é tão grande e tão movimentada que me deixa perdido de tudo. Até do sofrimento.
(Pintura: "City Streets", por Madjid)
5 murmúrios:
Eu nem sequer tenho visitado a minha cidade...
Curiosamente ontem escrevi um texto sobre os efeitos da minha cidade no meu sofrimento... não o publiquei, fizeste-lo tu por mim:)
Mas a minha cidade não me pertence, sendo minha. Além disso é pequena e azul.
Um abraço imenso, querido amigo
Que o teu coração salte sempre por entre as poças.
Beijinho.
Destaco o teu blog com o Prémio de Excelência momentUS, que anualmente atribuo aos blogs que me tocam a essência... pela escrita de afectos em plena transparência... sem medos.
:)
Vai ao meu blog e traz o destaque que te pertence.
São pessoas como tu que fazem a diferença neste mundo... virtual ou real.
Abraço
Ni*
Lindo... Descobri ocasionalmente este teu blogue. Demonstras uma tão grande sensibilidade também pelo aspecto visual do blogue que te abraço atrevidamente.
Parabéns MESMO. Beijo esse teu mundo...
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