Do impressionismo das minhas saudades
Quando a minha cadela branca se cansa de correr entre as rosas vermelhas do jardim acaba a beber a água castanha dos vasos. Quando o verde das ervas se estende à minha frente mostrando que ali não há lugar ao cinzento do betão onde moras o meu corpo castanho queimado pelo sol amarelo arrepia-se com a falta que lhe faz o toque da palma branca da tua mão. E eu acabo por chorar uma lágrima transparente. Porque nunca descobri de que cor é a saudade.
(Imagem: "Soleil Levant", Monet)
3 murmúrios:
Uma autêntica paleta de cores, para chegar á ausência da cor, a transparência apenas,transformada em paixão.
Abraço grande
Gosto das cores, das rosas vermelhas e do que existe de belo no que escreves.
É um prazer passar por aqui :)
Beijos
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