Dissipa
A ferrugem dos gonzos da porta vence-se com um pontapé e as ervas que rasgam o soalho são calcadas violentamente. Abro as portadas de par em par e a luz queima a escuridão dos medos. Dissipa. Eles não querem mas eu vou. Eles não querem mas eu faço. Chegou a hora dos homens e a coragem é o único estandarte que ousa erguer-se no campo de batalha e eu não tenho medo e eu vôo. As ondas rasgam a costa e fendem rochas. O seu estrondo mete-lhes medo. Cabrões. Que não querem mas eu vou.
5 murmúrios:
Vai, e se possível, voando...
Luis,
Tenho estado um pouco ausente mas não quis deixar de passar aqui para te ler e deixar um beijo doce.
Eu também vou. Com as ondas...
Beijo, Luís
E outros têm ido, e outros irão. Contigo, Luís.
Quero deixar-te o abraço saudoso de quem há tanto tempo não te visita. Quero deixar-te a minha rendição, como tantas vezes, a esta escrita de raiva, ainda assim de ternura.
Fantástico!!!
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