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quinta-feira, maio 29, 2008

ut amem




Num dia qualquer na puta desta cidade que não cessa de me corroer a pele




Escrevo-te para te gritar aquele "amo-te" que sufocaste há tantos anos atrás. Grito-to hoje não porque ainda te ame, mas porque é a lembrança do que senti que me mantém vivo. São os teus cabelos negros que me correm nas veias e o teu sorriso alvo morde-me a memória. As tuas mãos rasgam-me os olhos e os dedos vasculham-me as órbitas em busca de lágrimas. Não há nada de ti que eu conheça agora. Mas o que conheci então é o meu presente e desenha o caminho do meu futuro. Sonho-te todos os dias e esse sonho é o soro que me nutre o viver. E assim, dormente, sou.




Não voltes.


(imagem: "O Beijo", de Picasso)


6 murmúrios:

Blogger Maria murmurou...

Voltei.... :)
Excelente a tua escrita, como sempre.
Não deixes que nenhuma cidade te corroa nem a pele...

beijo

12:38 da manhã  
Blogger João Roque murmurou...

Que nostalgia...e um apelo/desejo final, feito de recordações nunca perdidas.

6:39 da manhã  
Blogger Urban Cat murmurou...

O meu último post referia precisamente o beijo, decidi optar por Klimt. Mas também gostei deste do Picasso.

"Sonho-te todos os dias e esse sonho é o soro que me nutre o viver. E assim, dormente, sou."

Amor que não se esquece...que nos vive a vida!

Beijos grandes

8:58 da tarde  
Blogger Cleopatra murmurou...

Por vezes pergunto-me como é possível amar tanto, tanto tempo...uma só pessoa.

8:36 da manhã  
Blogger rascunhos murmurou...

e ...o sonho é absolutamente fundamental para nos sentirmos vivos...

10:51 da manhã  
Blogger Ni murmurou...

Numa noite com data certa na pureza desta cidade que não cessa de me aveludar a pele



Escrevo-te para te murmurar aquele 'amo-te' que me desenhaste há anos atrás. Murmuro-to hoje porque ainda te amo, embora te negue muitas vezes três vezes, e porque é esse ter-te no negar-te que me mantém viva. Sei que os meus cabelos negros te correm nas veias e o meu nome, que os meus dedos escreveram nos teus poros, morde-te a memória. Sei. Não há nada de ti que não saiba de olhos fechados, como caminho único.Mas o que conheci então é o meu passado. E hoje, frente às minhas mãos onde as linhas que te escrevo se cruzam com as tuas, o futuro chama-se espelho do espelho do espelho do que sempre fomos. Sonho-te todas as madrugadas, de olhos abertos, para de ti receber mais um dia em cada dia. Ou será mais uma vida, em cada vida? E assim, dormente, enroscada na interrogação, sou.



Volta.


(Inevitável... escrever... face a um texto assim... após uma noite de trabalho... exaustão)

6:42 da manhã  

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