cornucópia
Deram-me prendas e deram-me beijos. Lavaram-me o corpo e o cabelo e ensinaram-me a fazer a barba. Deram-me amor e deram-me viagens. Deram-me o mundo. Fé, roupas bonitas e lençóis macios. Deram-me risos e emoção. Por vezes água de sal nos olhos e por vezes abraços. Deram-me livros, música e saber. Deram-me palmas e bebidas. Sabores, afectos e cento e uma madrugadas. Deram-me tudo e já não há nada que não tenha. Dêem-me a partida.
9 murmúrios:
Às vezes custa a dar...
Abraço.
Se é isso que queres.....
Porquê?
Beijo, Luís
O homem, acho mesmo que é da sua natureza, nunca tem tudo. Deseja sempre mais...
A partida?
Não entendo porque?
Alguém como tu que tem tanta coisa não pode desejar algo assim. Tenho receio de não te ter entendido.
Um beijo doce Luís.
A partida, o corte...é difícil.
Beijinho*
A partida momentânea, apenas, Luís. Porque nunca se deixa definitivamente aquilo a que se pertence.
Não é a hora.
E o que deu, quem tudo recebeu?
A única partida aceitável para quem tudo tem, é o caminho de partilha com quem nada ou menos recebeu...
Seja essa a tua única vontade!
Falta dar a partida... porque não há nada que nos faça sentir mais vivos do que a saudade não é?
:)
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