<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d31896494\x26blogName\x3dO+Murm%C3%BArio+das+Ondas\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://luisgrodrigues.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://luisgrodrigues.blogspot.com/\x26vt\x3d6077318278056400174', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

segunda-feira, abril 07, 2008

Do tempo em que os homens comiam os sonhos


As praias continuam vazias, sacudidas por vendavais constantes que as arrebatam da presença humana e as planícies escondem pardais e tordos e um ou outro sobreiro salpicado na áurea tela do teu Alentejo. Abandono locais inóspitos e aventuro-me pelas vilas de cal que agonizam porque também elas são arrebatadas da presença humana por ventos mais fortes que os que fustigam a costa. Procuro a curandeira de um tempo de mitos e sonhos que me pensou a alma e afagou o penar do que fui antes de ser homem concreto. Portadas fechadas e o chafariz seco. Além Tejo resta apenas uma candeia gasta sem o azeite dos teus sonhos e do teu verbo para alumiar as trevas do Homem. As tuas folhas fizeram-se pó que foi amassado com água e fermentado no pão que alimentou o espírito seco dos que estão sós, mas já ninguém encontra o teu verbo. Além Tejo vestiu-se de solidão e abandono porque o teu sonho já não nos alimenta. Desce a última tarde e eu não te encontro Ana Prado.


(Fotografia: "Castelo de Silves", por Ana Prado)

5 murmúrios:

Blogger João Roque murmurou...

Ai as fotos que tu escolhes...como se não bastassem as palavras...

2:33 da tarde  
Blogger Cleopatra murmurou...

Como sempre mergulhamos no sentir das palavras.
Lá na minha moon um poema teu. BJ

12:24 da tarde  
Blogger Luís Galego murmurou...

Desce a última tarde e eu não te encontro Ana Prado.

descem tardes e tardes e gente boa por descobrie, outras tantas tardes e tardes e gente que se dispensava de se encontrar.

8:40 da tarde  
Blogger Pecadormeconfesso murmurou...

A Cleo tem razão. Aqui escrevesse bem.

11:32 da tarde  
Blogger Ana Prado murmurou...

Aqui estou, querido amigo.E com uma emoção incontida...
só te deixo o abraço, mas acredita, é tudo o que tenho.

8:38 da tarde  

Enviar um comentário

:: INÍCIO :: O Murmúrio das Ondas ::


Air - Bach