<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d31896494\x26blogName\x3dO+Murm%C3%BArio+das+Ondas\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://luisgrodrigues.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://luisgrodrigues.blogspot.com/\x26vt\x3d6077318278056400174', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

segunda-feira, março 17, 2008

Tudo tão certo


Um café quente é a única salvação para o espírito quando esta cidade se veste de chuva. Diz-se que a globalização veio trazer uma hibridação da sociedade, resultante das mais diversas influências económicas, políticas e culturais. Pois eu até nem me importo de ser híbrido, desde que não me hibridem o café... quero-o como sempre: negro, forte, portador de mil segredos dos mais distantes continentes que se fundem com o meu paladar e que adquirem aquela inefabilidade quando tocados pelos segredos da tua boca. Pago o café com uma moeda que deposito neste balcão centenário de madeira e tudo parece tão certo. Até as ruas traiçoeiras e escorregadias ou os pombos encolhidos debaixo dos beirais. Até o desprezo de mil passantes, autocarros e eléctricos. Até a ausência da tua boca.


Imagem: "Les Boulevards", de Jean Beraud

7 murmúrios:

Blogger Ka murmurou...

Luis,

Coincidência das coincidências estava a tomar café enquanto lia o teu post...e teve um sabor ainda mais especial :)

Belíssimas palavras...como sempre!

Beijinho e boa semana

3:17 da tarde  
Blogger Luís Galego murmurou...

a escrita ao nível da imagem...romantica, certa, bela...

4:02 da tarde  
Blogger João Roque murmurou...

Ao ouvir a música, parecia-me ouvir baixinho as gotas a caírem dos beirais...

4:34 da tarde  
Blogger Maria P. murmurou...

Café, forte, amargo e muito quente.
Um pleno, como plena é a tua escrita sempre.

Beijinho**

5:54 da tarde  
Blogger Urban Cat murmurou...

Café...esse aroma :)

Beijo *

11:51 da tarde  
Blogger Maria murmurou...

Intenso, como é hábito.
"tudo tão certo", como sempre.
"até a ausência da tua boca"....
excelente, Luís.

Beijinho

3:38 da manhã  
Blogger Tongzhi murmurou...

Não há café como o nosso! O sítio onde o tomamos tem muita importância também!!!

12:50 da tarde  

Enviar um comentário

:: INÍCIO :: O Murmúrio das Ondas ::


Air - Bach