<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d31896494\x26blogName\x3dO+Murm%C3%BArio+das+Ondas\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://luisgrodrigues.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://luisgrodrigues.blogspot.com/\x26vt\x3d6077318278056400174', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

quarta-feira, abril 23, 2008

dos escritos lúbricos numa noite quente de Abril


Naquela noite decidimos que faríamos amor. Os teus dedos percorriam-me os caminhos da pele abrasando-me o corpo. Percebi uma gota de suor que se esperguiçava pelo teu peito e o silêncio era a nossa casa. Sorriste e eu fechei os olhos. Não havia lençóis que suportassem a fúria dos membros e disseste-me que nunca o sexo entre nós seria igual. Que os suspiros que rasgaram o silêncio das oliveiras nunca mais se repeteriam e que a parede caiada de esperanças do lagar da Viúva do Gonçalves não voltaria a sentir o calor tépido do teu dorso. Que aquela noite no teu quarto seria uma só e que nunca mais os nossos corpos se cruzariam no teu colchão. Que estávamos condenados a nunca nos amarmos duas vezes no mesmo sítio e que por isso nos iríamos amando por aí fora, cumprindo os ditames dos que invejam a paixão e lhe impõem limites absurdos, porque vão além do coração (existe vida para lá do coração?). E que assim seguiríamos vivendo. Até não haver no mundo mais nenhum lugar onde nos pudéssemos amar.


(imagem: "After the bath", por Deidre Leber)

5 murmúrios:

Anonymous Anónimo murmurou...

Sempre existiu vida onde ainda não existia um coração. Sempre existirá vida, quando já não existir um coração.

12:33 da manhã  
Blogger João Roque murmurou...

Uma autêntica ode ao amor-desejo...

2:03 da manhã  
Anonymous Anónimo murmurou...

Lindo,,, aodrei,,obrigado

4:41 da manhã  
Blogger Cleopatra murmurou...

ela tem razão.
NUnca voltes ao lugar onde foste feliz. É uma regra de bom senso.

7:15 da tarde  
Blogger Unknown murmurou...

polo ralph lauren
ralph lauren
burberry outlet
pandora charms
ugg boots
moncler jackets
michael kors outlet
cheap jordans
moncler outlet
rolex watches
20179.28wengdongdong

8:11 da manhã  

Enviar um comentário

:: INÍCIO :: O Murmúrio das Ondas ::


Air - Bach