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sexta-feira, março 07, 2008

E por fim...


Tranquei a porta e a fechadura gemeu a segurança de mais uma noite sem precalços. A última. Segui para o quarto e encostei-me à ombreira da porta, distraído pela velha colcha que se fazia branca de luar: optei por deixar as portadas da janela abertas aos sonhos, à saudade e aos entes etéreos que me pudessem vir abraçar... Esta noite vou dormir no chão. As suas tábuas emanam um calor que me envolve e a casa despede-se de mim através das recordações expiradas pelo soalho. Encostada à parede oposta está a mala já preparada para o amanhã e é para ela que olharei durante a noite quando a incerteza não me deixar cerrar os olhos. Como naquela noite em que olhei para as tuas entre as névoas da partida que se avizinhava. As mesmas que vi pela última vez na entrada (ou seria a saída?) quando também tu fechaste a porta desta casa. Onde fomos dois passei a ser um. Eu e uma pilha de livros, papéis, e velhas músicas. Tantas noites e apenas esta noite. A última.

6 murmúrios:

Blogger Maria murmurou...

Deixa-me deixar-te (!!!!!) um poema de que gosto muito:

Um dia, ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a de um jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto, convidou-a pra rodar
E então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça, foram para a praça e começaram a se abraçar
E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade que toda cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz

Gosto das tuas palavras. Tu sabes....
Um beijo

5:25 da manhã  
Anonymous Anónimo murmurou...

"O mundo é um livro, e quem fica sentado em casa lê somente uma página." (Santo Agostinho)

12:59 da tarde  
Blogger João Roque murmurou...

Que nostalgia...mas tão bela.

2:47 da tarde  
Blogger Cleopatra murmurou...

E é o princípio de quê??

9:31 da manhã  
Blogger Urban Cat murmurou...

A minha casa é o meu canto, o meu mundo.
Comigo acompanhada ou sozinha será sempre o meu local de paz, de reflexão.
Com um coração cheio de palavras lindas como o teu, a solidão é coisa que não conheces.

Um beijo doce.

2:59 da tarde  
Blogger Ana Prado murmurou...

Meu querido amigo, acordei, finalmente, do marasmo negro que me ocultou (d)a vida. Venho sem as palavras,ou melhor, trago-as sim, mas leves e sem poesia, se é que algum dia a tiveram. Venho sem ela, mas trago-me a mim, e sou eu, inteira, que aqui está a pedir-te desculpas pela brusca partida e a deixar-te um abraço fraterno que só quer dizer que não te esqueci. Por isso, meu amigo, a casa é nova, mas não te acanhes, tal como a outra, também é tua. Aparece para um chá se te apetecer.

Abraço grande. Do tamanho da vida que reencontrei.

9:37 da tarde  

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