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segunda-feira, janeiro 08, 2007

Assim


Fui até à praia a contar com o beijo apaixonado de uma onda mais ousada mas a erosão devastava a costa. Rochas e penedos tombavam sobre o mar em estrondos apocalípticos e fugi com medo de ser esmagado. Corri até àquele olival longínquo onde fui criado mas a apanha da azeitona fez com que se tivessem que arrancar os ramos às oliveiras e elas choraram por já não me poderem cobrir com as suas folhas de prata. Fiquei sem ter para onde ir, órfão de ti. E sentei-me. Deixei que o nevoeiro descesse e aos poucos calasse o tumulto que grassava o ser. O tempo foi escorrendo e o nevoeiro já partiu. Levantei-me e enverguei uma capa de serenidade. Envolto nela, dirigi-me à janela, que abri. O sol iluminou a divisão e sentei-me à secretária. Sem saber o que fazer.

(Fotografia: Luís Rodrigues)

18 murmúrios:

Blogger Ao Luar murmurou...

Luis... aproveita, sorri e partilha :)
beijo

1:31 da tarde  
Blogger Ana Prado murmurou...

Ah, meu amigo,as capas que envergamos não passam disso mesmo, capas que encobrem o que nos faz...

Já te disse o quanto me emociona a tua escrita?

3:28 da tarde  
Blogger Maria Carvalhosa murmurou...

Sabes sempre o que fazer, Luís: escreves. e bem.

Beijo.

3:40 da tarde  
Blogger Pé de Salsa murmurou...

Luís,

O que dizer-te?
Deixas-me "assim"...sem conseguir escrever qualquer tipo de comentário...

Será que "com a verdade me enganas" ou...nem por isso?

É. Por vezes pareces-me tão transparente como a água cristalina que forma uma onda. Outras (vezes), fico com a sensação de que essa água (da onda) contém demasiada areia (não sendo tão transparente assim).

São fugazes pensamentos. Pensamentos que se vão alterando quando nos presenteias com momentos destes, assim, tão bonitos.

Um abraço para ti.

10:07 da tarde  
Blogger Egrégora murmurou...

conheço a sensação e esse momento.

pelo menos, o que faz despertar tal, que as sensações nunca são plural

**

11:47 da tarde  
Blogger rui-son murmurou...

Podes não saber o que fazer mas continuas a saber como escrever. Como sempre a tua escrita é muito boa.

É normal não sabermos o que fazer quando todos aqueles pontos de abrigo a que recorremos nos falham.

2:21 da manhã  
Blogger Maria murmurou...

Escreveste este belíssimo texto, Luís, foi o que fizeste...
Continua a partilhar tudo o que sentes nas páginas em branco que este mundo virtual te oferece, para nosso deleite...

Um beijo

3:32 da manhã  
Blogger Maria murmurou...

Por vezes não sabemos que fazer,e tentamos embrenhar-nos no nevoeiro da vida... mas o nevoeiro passa dando lugar a um sol radioso!

Beijinho

FF

10:01 da tarde  
Blogger Maria P. murmurou...

Da janela sul...ou da janela norte...?:)

Excelente esta tua prosa que nos envolve sempre!

Beijinho:)

10:42 da tarde  
Blogger MiaHari murmurou...

E começaste a escrever
Para teu espaço preencher!

Um abraço.

11:56 da tarde  
Blogger Urban Cat murmurou...

Assim…com este texto lindo te desejo uma óptima semana.

9:09 da manhã  
Blogger rascunhos murmurou...

....corremos por aí, muitas vezes sem saber o que fazer, vendo que tudo à nossa volta se transforma e as raízes vão sendo cada vez menos...

9:52 da manhã  
Blogger Unknown murmurou...

já agora a foto é? praia da adraga???

10:47 da manhã  
Blogger Luís murmurou...

Nops... é a praia de Odeceixe

11:45 da manhã  
Blogger Arauto da Ria murmurou...

Luis, o comentário que deixei no post seguinte referia-se a este, mas a beleza da tua escrita, merece-o em qualquer deles.
Um abraço.

9:37 da tarde  
Anonymous Anónimo murmurou...

Luís, depois de uma "ausênciazinha" voltei hoje ao contacto com o teu blog e vejo que escreves realmente muito bem, pões muito de ti, mas deixas sempre espaço para outros, pois não personalizas as coisas demasiado.
É bom voltar a ler-te, acredita.
Um abraço.

1:15 da manhã  
Blogger Cleopatra murmurou...

Olha Luís... escreves tão bem que não posso continuar a ler-te.

8:21 da tarde  
Blogger Unknown murmurou...

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8:11 da manhã  

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