Ciclos (um cantinho na minha mala)
O ano civil termina para dar lugar a um outro. O ano litúrgico iniciou-se recentemente, com o advento, e o ano judicial já teve o seu início em Setembro. Ciclos.
"Que o novo ano te traga clareza nas decisões que tens que tomar". Foi com esta frase que me despedi de Lisboa. O amigo P., companheiro mais velho e experiente nas lides da vida, assim mo disse do alto dos seus 42 anos. Assim desejo. Faço a mala com o indispensável para três dias naquela casinha branca de molduras amarelas junto ao mar. 3 dias com aquelas pessoas tão especiais que se me entranharam na existência há anos atrás para não mais partirem. Entre a roupa, o calçado e dois livros guardo um espaço especial. É para a riqueza que transporto comigo. A riqueza do teu sorriso, das tuas palavras. São tão reais que o coração não chega: têm que ter um espaço na mala. Perdoa-me se vou e porque vou. Sabes que és a ausência sentida e de todas a menos merecida. Ausência meditada. Numa praia do Sul. Todos estarão aos saltos entre música, abraços e telefonemas. Eu estarei contigo ali, de corpo gelado pelo toque do mar. Os lábios rezando o teu nome, feito noviço que enverga o hábito branco imposto pela lua. Sabes que parto frágil. Sabes que regressarei forte (assim o espero). Forte e determinado. A dar-te mais do que um cantinho na minha mala.
"Que o novo ano te traga clareza nas decisões que tens que tomar". Foi com esta frase que me despedi de Lisboa. O amigo P., companheiro mais velho e experiente nas lides da vida, assim mo disse do alto dos seus 42 anos. Assim desejo. Faço a mala com o indispensável para três dias naquela casinha branca de molduras amarelas junto ao mar. 3 dias com aquelas pessoas tão especiais que se me entranharam na existência há anos atrás para não mais partirem. Entre a roupa, o calçado e dois livros guardo um espaço especial. É para a riqueza que transporto comigo. A riqueza do teu sorriso, das tuas palavras. São tão reais que o coração não chega: têm que ter um espaço na mala. Perdoa-me se vou e porque vou. Sabes que és a ausência sentida e de todas a menos merecida. Ausência meditada. Numa praia do Sul. Todos estarão aos saltos entre música, abraços e telefonemas. Eu estarei contigo ali, de corpo gelado pelo toque do mar. Os lábios rezando o teu nome, feito noviço que enverga o hábito branco imposto pela lua. Sabes que parto frágil. Sabes que regressarei forte (assim o espero). Forte e determinado. A dar-te mais do que um cantinho na minha mala.
12 murmúrios:
Luis,
Deixas o ano velho e carcumido, com mais um belo texto.
Espero que o NOVO ANO te traga todas as realizações que anseias e que venha carregado de muita saúde para ti e para os teus.
Um abraço.
Que bom termos um cantinho da nossa mala para esse efeito, e melhor ainda, se temos alguém para lá pôr.
Bom ano para ti e para o "cantinho da mala"...
Simplesmente:
FELIZ 2007!
Beijinho:)
Que o ano de 2007 te traga tudo de bom. Vou continuar a visitar o teu canto...continua a escrever...sempre!
Beijos
*QUE, EM 2007, A ALEGRIA ESTEJA SEMPRE NO TEU CORAÇÃO*
Um abraço grande com desejos de um bom ano de 2007
Que o cantinho na mala seja suficiente para guardar amor e dedicação tanto quanto baste para o Ano de 2007.
Um abraço grande e votos de um ano cheio de prosperidade.
Que o novo ano nos traga vontade e motivação para continuarmos a andar por aqui... pelo menos cantinhos como o teu dão-me sempre vontade de voltar...
Um bom 2007 !
Ilhota2
Luís, neste 2007, tudo de bom para ti e para as pessoas de quem gostas!
Um abraço
"Parto frágil" seria um achado de título. Se o fizer meu, não te admires! :)
Serrano: nem tu sabes como há verdade nesse título ;) Tens todo o direito de o fazer teu: o seu a seu dono.
Como sempre, para trás fica o que se disse, para a frente o que se dirá...
Um cantinho em nossa mala... precisa-se!
Um abraço neste início de ano.
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