"O amor à portuguesa é uma choradeira completa"*
Grito-te aqui pela ducentésima primeira vez. E continuarei a gritar. Nos dias em que o mar lambe a costa com toda a doçura ou noutros, quando as ondas devoram as rochas com a verocidade de quem ama e não é escutado. Nuns dias com sorrisos e noutros talvez com aquela água que esborrata no rosto a falta de firmeza dos varões. Porque o meu amor é temperado com o sal que delas fica. E aquecido no lume brando da tua ausência.
(imagem: "Amália", grafitti por Jeff Aerosol)
*Amália Rodrigues, no Coliseu dos Recreios, anunciando o fado "Lágrima"
3 murmúrios:
Adorei ouvir mesmo o murmúrio da onda...
Abraço.
As ausências murmuram-nos sempre tanta saudade...
Grita até que a voz te doa!
Gostei da energia impregnada nas linhas desse poema.
É isso aí.
[ ]´s e ótima semana.
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