Último acto
No segundo acto conduzo à beira de um rio que arrasta de mim qualquer esperança. Dói-me o corpo de saudades e esta noite não encontrarei abrigo no umbral da tua boca. "Only you can make you happy", sussurram as "Au revoir Simone".
No terceiro acto oiço o telefone tocar. Não o atendo. Indiferente. Ou talvez receoso. É a minha vez de dobrar a esquina sem olhar para trás. Desce o pano. Somos crianças e a vida é um faz de conta.
(Imagem: "Excursion into Philosophy", Edward Hopper)
2 murmúrios:
Tive saudades de te ler...
Um beijo, Luís
Ser criança! Às vezes dava tanto jeito, sobretudo por que a vida poderia ser um jogo do faz-de-conta...
L.B.
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