Uma onda provocada,outra apetecida,o mar fazendo-lhe cócegas frescas. Nadou para longe da orla, sítio rugoso onde a água namora a areia. Braçando-se lateralmente,afastou-se. Num arrepente, seus cabelos pesam-lhe - correntes na alma apaixonadas pela gravidade. Vislumbra com o olhar a praia distanciando-se dela, uma corrida perigosa. Nada, cansada,nada,nada consegue agarrar, agarra-se consecutivamente a nada. E nada,nada,sentido a existência esvair-se,seus cabelos pesarem-lhe mais e mais.
3 murmúrios:
A noite é igual a ti...
A noite é certinha.
A noite é aplicada.
Todos os dias aparece mais ou menos à mesma hora.
O que queres tu da noite?
Só tu podes alterar a noite que existe nos teus dias.
um beijo
Sabes Luís, acho que te compreendo. Estou nessa fase de comportamento. Ando lindamente, até estou orgulhosa mas...a noite, a noite é tão dura. Tão solitária.
Um beijo doce amigo.
enigmático, Caro Luís...
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