<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d31896494\x26blogName\x3dO+Murm%C3%BArio+das+Ondas\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://luisgrodrigues.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://luisgrodrigues.blogspot.com/\x26vt\x3d6077318278056400174', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

terça-feira, setembro 15, 2009

Para sempre


É madrugada e desligo o computador. Arrumo os documentos de mais um processo e vejo-a ali caída ao pé da restante papelada: a folha que rabisquei a noite inteira. O conteúdo repete-se inúmeras vezes e é um só e contém em si todo um mundo e é o teu nome. Escrito a tinta um sem número de vezes por entre as divagações jurídicas ao longo desta noite. Chamam automatismo a este tipo de comportamentos. Eu chamo-lhe resposta. Ao apelo do teu nome que grita por mim e grita o amor que me consome hoje e sempre desde a primeira vez que unimos os lábios, mesmo depois daquele adeus que entendeste que havia de ser o ponto final na tua assinatura. Porque o teu nome é o passado onde fui feliz. Um marco granítico cravado numa vereda estreita que afirmará para sempre que conheci a bem-aventurança que só conhecem os que se atiram dos penhascos em noites de lua cheia. Nomes como o teu nunca se esquecem porque antes de serem escritos a tinta escrevem-se na carne de quem os ouve. Escrevem-se com o vento quente que rasga a planície. Ou com a chuva nocturna que castiga as pedras das calçadas de Lisboa. São nomes que atravessam a história. E que peramencem na carne onde foram escritos. Para sempre.


(Pintura: "Kiss of the muse", Paul Cezanne)

6 murmúrios:

Blogger Lídia Borges murmurou...

As tuas palavras... entendo-as!


Gostei muito!

Um beijo

11:29 da manhã  
Blogger Pé de Salsa murmurou...

Luís,

Essa sensibilidade...
Essa qualidade dos teus escritos...

Para quando o livro?


Aguardo!

Um beijo

11:52 da manhã  
Blogger João Roque murmurou...

O texto é belo, como todos os teus textos, mas...não sei se estarei completamente de acordo; há um pouco de masoquismo no texto ou serei eu a pensar mal?
Abraço.

6:21 da tarde  
Blogger Urban Cat murmurou...

Fiquei com os olhos colados na imagem. é tão bela.
Deixou-me tranquila.

Um beijo grande.

7:15 da tarde  
Blogger NUMEROLOGIA E PROSPERIDADE murmurou...

Lindo o seu cantinho. Voltarei mais vezes.
Saudações Florestais !

3:40 da tarde  
Blogger Ana Prado murmurou...

ah Luís... dolorosamente próximo este texto

4:37 da tarde  

Enviar um comentário

:: INÍCIO :: O Murmúrio das Ondas ::


Air - Bach