Uma onda provocada,outra apetecida,o mar fazendo-lhe cócegas frescas. Nadou para longe da orla, sítio rugoso onde a água namora a areia. Braçando-se lateralmente,afastou-se. Num arrepente, seus cabelos pesam-lhe - correntes na alma apaixonadas pela gravidade. Vislumbra com o olhar a praia distanciando-se dela, uma corrida perigosa. Nada, cansada,nada,nada consegue agarrar, agarra-se consecutivamente a nada. E nada,nada,sentido a existência esvair-se,seus cabelos pesarem-lhe mais e mais.
4 murmúrios:
E... um ficar eterno,no tempo parado!
Delicioso!
L.B.
Excelente pensamento, parabens pelo blog é sem duvida delicioso.
Adorei fazer esta visita.
Querido Luís, o Utopia neste momento só está aberto a leitores convidados. Não tenho o teu mail, daí não te ter enviado o convite...
Abraço
Se puder passe nas searas. É uma daquelas "gracinhas", se estiver com paciência...
L.B.
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