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sexta-feira, junho 12, 2009

Sei que se não tiver coragem


"Se o meu amor vier cedinho eu beijo as pedras do chão que ele pisar no caminho." Escuto a voz dela, entre guitarras e um inesperado saxofone, numa versão desconhecida. O horizonte revela-me a plenitude da ausência. Indiferente. Não beijo pedras nenhumas nem espero. Apenas sou. Atravesso a areia e o corpo arrepia-se de sal. Esta é a hora em que Antero, uma vez mais, empunha o revólver e termina a sua existência num banco de jardim em Ponta Delgada. É a hora em que Florbela, desgrenhada, acaricia o último barbitúrico no palato, e em que Lorca é fuzilado de costas contra um muro. A hora derradeira. E o universo suspende-se nos breves segundos que me dás para decidir.


(Fotografia: Christos Stavrou)

3 murmúrios:

Blogger João Roque murmurou...

Luís, mas que texto tão cinzento; já reparaste no Sol que está lá fora?
Abraço.

2:28 da tarde  
Blogger SCS murmurou...

De todos os suícidios testemunhados por esta Cidade custa-me, particularmente, o da Florbela.

Um grande beijo para ti,
*S.

3:02 da tarde  
Blogger Nocturna murmurou...

Luiiis !
A beleza da escrita do Luís.

Não te esqueças: o suicídio é uma desistência .
Só desiste quem não tem amigos. E tu tens muitos e dos bons .
Todos aqueles de quem falas, não tinham amigos, daqueles fortes, amigos do peito
E és tão jovem ! e tão bonito, e tão educado.
Podes ler tantos autores que tiveram um vida cheia ( com altos e baixos é certo) e que teimaram em viver, porque a vida é um bem inestimável, que devemos agradecer cada dia.
Vai até à janela, está um belo dia de sol.
Tens a certeza que não está lá do lado de fora alguém á espera de um aceno teu ?
Um abraço
Nocturna

11:36 da tarde  

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