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quinta-feira, novembro 08, 2007

fumo-me


É no fumo que se desvanece que se elevam os meus sonhos. Assim. Banais como a fumaça deste cigarro que agora deixo caído na Rua Castilho. Os meus pensamentos deposito-os num cinzeiro n' "A Brasileira". Venha alguém que os verta num caixote. Alguém que acaricie a beata contorcida, esmagada contra o mármore (sabes que me esmaga a ausência de quem nunca esteve?). Alguém que vagueie nos meus pensamentos de tabaco. Os pensamentos que me envolvem em fumos de uma prognose póstuma. A mim. Que nunca fumei.

15 murmúrios:

Blogger João Roque murmurou...

Este belo "poema sem rima" poderia talvez chamar-se "Cigarros imaginários"...

12:27 da manhã  
Blogger Maria murmurou...

..."sabes que me esmaga a ausência de quem nunca esteve?"...
As ausências que nos perseguem, que nos esmagam...
A tua escrita continua a ser uma beleza, Luís....

Beijinho

12:59 da manhã  
Blogger Tongzhi murmurou...

O deambular do fumo é mesmo inspirador. Eu, que fumo, quantas vezes me dou conta que estou a divagar olhando o fumo a enrolar-se...

6:52 da tarde  
Blogger lampejo murmurou...

O fumo purifica, mas também esfumaça as coisas boas...

10:23 da tarde  
Blogger Luís Galego murmurou...

Alguém que acaricie a beata contorcida, esmagada contra o mármore (sabes que me esmaga a ausência de quem nunca esteve?).

verbalizar assim os sentimentos não é para todos os mortais...

3:59 da tarde  
Blogger Urban Cat murmurou...

É bonito o que escreves...como sempre.
Percebo o que escreves e admiro.

Um beijo grande Luís.

8:17 da tarde  
Blogger Maria P. murmurou...

É(me) impossivel adjectivar a tua escrita!...

Beijinho*

10:43 da tarde  
Anonymous Anónimo murmurou...

Permita-me que lhe diga que domina uma arte de escrever invulgar. Parabéns!

1:27 da manhã  
Blogger Rui Afonso murmurou...

Eu, que fumo há tantos anos, identifico-me imenso com este texto. E associo sempre o tabaco a uma solidão colectiva.

6:35 da tarde  
Blogger Rodrigo Fernandes (ex Rodrigo Rodrigues) murmurou...

fumei em 29 anos pensativos cigarros e em 16 anos os desfumei. de antes, o fumo saía-me pela boca e pelos olhos e exsudava-se pela pele. agora a pele virou fumo e o pensamento pasma e engasga-se na nebulosa mental. aonde essa beata para acariciar contorcida? pois só acaricio a ausência de quem nunca esteve na nudez e na frieza do mármore onde me reclino e durmo.

10:18 da tarde  
Blogger rascunhos murmurou...

mais um excelente momento que tão bem nos descreves...

2:48 da tarde  
Blogger Cleopatra murmurou...

Mesmo com fumo... gosto do texto.

8:48 da tarde  
Blogger Cleopatra murmurou...

Olá Luís. Preciso do teu email lá no meu blog para te poder dar acesso ao mesmo. Bj. Se quiseres claro!

9:36 da tarde  
Blogger Ni murmurou...

Fiz algo pela primeira vez: destacar um blog, entre tantos... onde a escrita tem som de sal. Indiquei o teu blog num post... num blog que tenho em conjunto com os meus alunos... como talvez o melhor blog de escrita que conheço.

Sou pequenina... não tenho um nome sonante no mundo da literatura (de que sou prof.ª)... mas algo eu sei: a tua escrita tem pontas de asas feridas, tem gritos engolidos a seco, tem o poder de nos fazer viajar em nós, mesmo quando somos uma terra onde jurámos não voltar... tem... emoções que nos correm, contra a maré, nas veias...

Pode não valer nada a minha opinião... mas... se soubesse que amanhã seria editado um livro teu... correria a comprá-lo, colocaria de lado os vários que leio em simultâneo, abriria a janela de onde avisto o horizonte, para além da igreja da Luz... e ler-te-ia dum trago. Como quem morde os poros para sentir que as memórias não são histórias... mas presentes.

...
Obrigada.
Abraço de vento...


Ni*

1:38 da manhã  
Blogger Unknown murmurou...

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8:11 da manhã  

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