<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d31896494\x26blogName\x3dO+Murm%C3%BArio+das+Ondas\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://luisgrodrigues.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://luisgrodrigues.blogspot.com/\x26vt\x3d6077318278056400174', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

quarta-feira, outubro 24, 2007

Confiante


Um casaco e a pasta. Hoje vou ser confiante e não levarei chapéu-de-chuva comigo. Desço a rua para tomar café e penso no que é que há-de ser logo o jantar. Sigo para o tribunal: mais um dia em que vou pôr aquela cara de mau e engrossar a voz debaixo de uma toga preta que me esmaga. O julgamento correu bem e foi sucedido de um almoço agradável com um colega num daqueles restaurantes perto do tribunal que se enchem de advogados à hora da refeição. Ele comenta a confiança que contrasta com a minha pouca experiência e eu agradeço o elogio por saber que não passa disso mesmo. O resto do dia decorreu ao compasso do Tejo. No final da tarde, se nos tivéssemos cruzado, seria ali em Belém, no jardim perto do Mosteiro. Ver-me-ias com o casaco e a pasta. Sem toga, vestido de vento, perdido e nada confiante. Ver-me-ias sem chapéu e com os cabelos a pingar. Afinal, acabou por chover mesmo.


(imagem: "Canabalismo de Outono")

13 murmúrios:

Blogger Maria P. murmurou...

Mas é preciso confiar!
Mesmo que depois venha a chuva.

Beijinho*


P.S.Gosto muito daquele lugar da minha foto, até quando chove, e eu não levo chapéu...:)

11:18 da tarde  
Blogger Maria murmurou...

Por aqui não choveu....
... imagino-te vestido de vento, Luís...

Beijo

12:59 da manhã  
Blogger Ka murmurou...

Eu confiei...e também choveu por aqui :)

Mas em nós devemos confiar sempre, principalmente no nosso instinto.

Beijinho e um excelente dia Luís

2:17 da tarde  
Blogger João Roque murmurou...

É curioso, Luís
pela primeira vez, notei neste teu texto, alguns pontos comuns às tuas outras "itenerâncias"..., excepção feita à foto.
Estarei enganado?
Abraço amigo.


(Detesto chapéus de chuva...)

5:17 da tarde  
Blogger Maria murmurou...

A chuva lava a alma...e leva a tristeza embora.


Beijinho

7:26 da tarde  
Blogger Tongzhi murmurou...

No fundo a reflexão do quotidiano...
Bonita a imagem do "vestido de vento"

9:51 da tarde  
Blogger rascunhos murmurou...

Brilhante! !!!

de vez em quando todos temos que tirar a "capa" de cima dos nossos ombros...

quanto mais não seja para nos sentirmos mais leves...

Um beijo e bom fds

1:46 da tarde  
Blogger Urban Cat murmurou...

A chuva...
Doce chuva.

Beijos

5:00 da tarde  
Blogger Cleopatra murmurou...

Meu DEus escreves tão bem
Posso linkar-te?

11:24 da tarde  
Blogger Cleopatra murmurou...

Dali e chuva?

11:29 da tarde  
Blogger Tiago Nené murmurou...

gostava que colaborasses neste grande blogue colectivo:

www.bloguedasartes.blogspot.com

le os estatutos.

saberás o que fazer.

ate ja;)

4:01 da manhã  
Blogger Maria murmurou...

Passei para te deixar um beijinho..
... saudade de te ler...

2:25 da manhã  
Blogger Rodrigo Fernandes (ex Rodrigo Rodrigues) murmurou...

Isto já tem uns dias. Portanto, não me lembra nada. Será que choveu há um mês? É bem possível, sei lá. Mas, a memória de amanhã diz-me que não vai chover. E eu vou levar o guarda-chuva debaixo do braço para provocar a chuva, como um advogado leva a toga preta e a pasta para provocar um bom julgamento. Faço o que for preciso, mas o meu lugar está a secar. Para o Norte as chuvas lavam as casas por dentro até ao telhado. "Sem toga, vestido de vento, perdido e nada confiante." Gostaria de me ver "sem chapéu e com os cabelos a pingar."

Esse "vestido de vento" soou mesmo muito bem. Parabéns ilustre causídico, meu amigo.

10:07 da tarde  

Enviar um comentário

:: INÍCIO :: O Murmúrio das Ondas ::


Air - Bach