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terça-feira, julho 31, 2007

Um clique. Um ano depois.




"Além Tejo, os beirais são azuis. Sob a luz tórrida, entardecem ao canto da rua, esperando os pardais, que, ao crepúsculo, sublimam o amor." (Ana Prado)



Fui uma sombra do que sou. As noites pingavam minutos que custavam a passar e os dias eram cobertos por um véu de desilusão que me esmagava sob o seu peso. Vieram os livros e veio o verbo. A aventura da palavra. E depois veio o verbo através dum monitor que me abria janelas sobre sonhos, desejos e recordações. Um dia abriu-me uma janela que me trazia ecos daqueles dias em que tinha sido tão feliz. Encantei-me. Todos os dias abria essa janela e os olhos brilhavam com as imagens. A pele sentia as palavras que ela tão bem alinhava e que me empurravam para fora da fortaleza amarga que tinha construído aqui dentro. Naquele sítio onde guardamos as pessoas especiais e as feridas que essas pessoas por vezes nos fazem. Apenas porque são especiais. Tornou-se uma ansiedade diária o acto de carregar no botão que me abria as janelas ao sonho. Eram janelas para aquele sul que me tinha enchido o ser com tudo o que há de bonito neste mundo e em todos os outros. Houve um empurrão mais forte e avancei. Construí uma caixa que fui enchendo com milhões de pequenas pressões nas inúmeras teclas que permanecem deitadas sob as minhas mãos. Fiz as pazes com o Sul. Fiz as pazes com a vida. Há um ano atrás.

(fotografia: Ana Prado)

PS: O "murmúrio das ondas" não existiria se não tivesse existido uma "luz fugaz". A autora, a apaixonante Ana Prado, que nunca vi nem cheguei a conhecer e a quem todas as homenagens que possa fazer serão sempre poucas ensinou-me muito. Com ela aprendi a lavar os arranhões da vida com a pureza das palavras. Não deixa de ser engraçado que a metamorfose que me trouxe a felicidade de volta tenha iniciado com um pequeno toque numa tecla. Há um ano atrás.

15 murmúrios:

Blogger rascunhos murmurou...

Parabéns Luís...

Ainda bem que abriste a janela e deixaste a paisagem revelar o seu melhor...

Fazendo as pazes connosco é mais fácil estarmos de bem com a vida.

Espero continuar a ler-te por muitos mais anos e sair daqui como sempre o faço: encantada com as tuas palavras !

Um beijo e fica bem

2:28 da tarde  
Blogger Luís Galego murmurou...

Vieram os livros e veio o verbo. A aventura da palavra. E este blog cheio de posts poéticos, feridos e partilháveis...

10:31 da tarde  
Blogger João Roque murmurou...

Gostei muito. Quaisquer outras palavras seriam supérfluas.
Abraço.

2:57 da manhã  
Blogger Ka murmurou...

Parabéns Luis!

É bom ficarmos bem com a vida.
Ainda bem que abriste esta janela, mas tão ou mais importante ainda bem que a partilhaste connosco...Obrigada!

É uma maravilha ler-te :)

Beijinho

10:53 da manhã  
Blogger lampejo murmurou...

Parabéns, continua assim...

7:48 da tarde  
Blogger Ana Prado murmurou...

Meu bom amigo, venho apenas deixar-te um abra�o sentido e agradecer-te o tanto que me (nos) d�s.

11:25 da tarde  
Blogger Maria murmurou...

"Fiz as pazes com a vida. Há um ano atrás."
Que bonito post....
Que bonita a partilha que fazes conosco..

Um beijo, Luís

4:19 da manhã  
Blogger rui-son murmurou...

Não te acompanho há um ano (acho eu) mas já te acompanho há muito tempo. E é sempre com prazer que leio as tuas partilhas e as tuas poesias. Gosto muito da tua escrita, sempre muito sensível, semopre muito sensual. Hei de continuar a vir cá. E que o próximo ano seja tão produtivo como o último.

1:48 da manhã  
Anonymous Anónimo murmurou...

As suas palavras são tão inspiradoras...

10:05 da tarde  
Blogger Luís murmurou...

Agradeço a todos as vossas palavras. Do fundo do coração.

2:50 da tarde  
Blogger Fernando Pinto murmurou...

Ainda bem que existem almas sensíveis como tu no mundo... Ainda bem!

Continua a respirar desta forma tão "nua", tão tua...

Abraço do Fernando Manuel

5:00 da tarde  
Blogger Kalinka murmurou...

Que é feito de TI...???
Uma ausência prolongada...

A minha alma está vazia,
o meu coração muito triste,
deixo-te uma poesia
da querida Sophia.

A hora da partida soa quando
Escurece o jardim e o vento passa,
Estala o chão e as portas batem, quando
A noite cada nó em si deslaça.
A hora da partida soa quando
as árvores parecem inspiradas
Como se tudo nelas germinasse.
Soa quando no fundo dos espelhos
Me é estranha e longínqua a minha face
E de mim se desprende a minha vida.

Beijitos.

1:34 da tarde  
Blogger Pecadormeconfesso murmurou...

Foi por isso que abri a minha janela. para deixar voar a dor, ou as penas.

7:57 da tarde  
Blogger Maria P. murmurou...

Parabéns, sempre!

Beijinhos*

11:42 da manhã  
Anonymous Anónimo murmurou...

Subscrevo inteiramente a frase: "Fazendo as pazes connosco é fácil estarmos de bem com a vida."

Beijinho,
Dark Moon

8:43 da tarde  

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