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quarta-feira, agosto 23, 2006

No alto da montanha



"Elias entrou na gruta da montanha, e ali passou a noite. Então o Senhor dirigiu-lhe a palavra, perguntando: "Que fazes aqui Elias?" Elias respondeu: O zelo pelo Senhor dos exércitos me consome, porque os Israelitas abandonaram a Tua aliança, derrubaram os Teus altares e mataram os Teus profetas. Sobrei somente eu, e eles querem matar-me também." O Senhor disse-lhe: "Sai e fica no alto da montanha, diante do Senhor, pois o Senhor vai passar." Então veio um furacão tão violento que rachava as montanhas e quebrava as rochas com os relâmpagos diante do Senhor. No entanto, o Senhor não estava no furacão. Depois do furacão, houve um terremoto. O Senhor não estava no terremoto. Depois do terremoto, apareceu o fogo, e o Senhor não estava no fogo. Depois do fogo, ouviu-se uma brisa suave. Ouvindo-a, Elias cobriu o rosto com o manto, saiu e ficou à entrada da gruta. Era o Senhor que passava." 1RS 19-20
Cansado. Esperava na gruta. Estava farto de vulcões, furacões e relâmpagos a entrarem na minha vida. Farto de surgir na vida dos outros com essa violência. Furacões, relâmpagos, terremotos. Palavras ditas. Cansado das palavras. Cansado dos grandes fenómenos. Surgiste numa brisa suave. Sem avisar. Entraste. Acariciaste-me. Ficaste. Ainda bem que ficaste. O Senhor surgiu a Elias na simplicidade de uma brisa suave e não nos grandes fenómenos naturais. Tu também. A mim. Diferente. De uma forma única. Entraste. E ainda bem que ficaste. Não te esperei nos grandes fenómenos. Estava na gruta. Deitado. Sopraste de mansinho. E ficaste. Ainda bem que ficaste.
Para ti. Brisa suave. Que o Verão me trouxe.

7 murmúrios:

Blogger Paulo murmurou...

Obrigado pela visita.

"Lágrima"...
Quando acabei Direito ainda não tinha-mos o novo Código do Trabalho mas já fiz um curso de "Direito do Trabalho" para estar actualizado.

Direito pena I e II foi sempre a minha «paixão».
Agora ciências criminais são o meu "dia-a-dia".
Volta sempre à minha "guarida" (blog). É apenas um passatempo...
Um abraço
Paulo

2:26 da manhã  
Blogger Thinker murmurou...

É perante uma brisa suave que se encontra a paz... Os grandes tormentos oferecem apenas sensações momento, podem ser intensos, mas são inseguros e evaporam depressa... a brisa que escorre mansa, suave, delicadamente... transforma, insiste e aquece, lentamente, mas oferece luz e cor, sentimentos e sabor... é lenta mas abraça e auxilia, protege, assegura, se sente!

Este texto da bíblia oferece-nos um brilho especial, aquele olhar que por vezes o coração não vê, mas assiste... As tuas palavras, essas são uma continuidade também profunda e doce.

Obrigado por as partilhares :)

11:20 da manhã  
Blogger Luís murmurou...

Paulo: vou regressar à tua guarida concerteza. A visita valeu a pena e seguramente que as próximas também valerão.

Thinker:
"Os grandes tormentos oferecem apenas sensações momento, podem ser intensos, mas são inseguros e evaporam depressa..." É uma grande verdade o que escreveste. Infelizmente só aprendi isso recentemente. O Homem tem tendência a preferir arrebatamentos fortes... e passageiros. Estou feliz porque me encontrei na mansidão de uma brisa e não no tormento dos vulcões e dos relâmpagos.

1:17 da tarde  
Blogger K'os murmurou...

gostei muito

é isso é preciso saber parar deixar passar as tormentas e sair na devida altura, ou de outro modo é preciso deixar de correr de vez enquando e ouvir o que nos rodeia e não só...

:)

5:41 da tarde  
Blogger Maria P. murmurou...

Bela imagem, e bem acompahada pela escrita.
Bjos.

9:20 da tarde  
Anonymous Anónimo murmurou...

e ele pode haver declaração de amor mais bonita?

10:58 da tarde  
Blogger Luís murmurou...

A imagem foi tirada no Alentejo. É a ermida de S. Pedro... um sítio lindíssimo de onde se avista a imensidão da planície. Daquele ponto podemos avistar Portel, Beja e Évora, entre outras localidades mais pequenas.

2:11 da manhã  

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