<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d31896494\x26blogName\x3dO+Murm%C3%BArio+das+Ondas\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://luisgrodrigues.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://luisgrodrigues.blogspot.com/\x26vt\x3d6077318278056400174', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

segunda-feira, agosto 07, 2006

Não me peças

Foi na sexta-feira passada. Estava a terminar a semana e ainda tinha tanto que fazer. Terminar aquele contrato-promessa e elaborar o relatório da reunião com os últimos clientes da tarde. Tocou o telefone. A secretária disse-me que eras tu e que iria passar a chamada. Nessa fracção de segundo devo ter corado até ao meu íntimo. O tempo parou. Atendo a chamada e oiço a tua voz. Tão terna. Sabes que quando falamos eu regresso a casa. Regresso a mim. Ao ouvir a tua voz encontro-te e encontro-me. Dizes que tens uma surpresa. Nestas coisas dos namoros e das seduções é normal termos surpresas. Um poema que se leu e nos fez lembrar aquela pessoa. Uma música que ouvimos. Uma frase bonita. Por vezes um cd cheio de músicas especiais. Uma fotografia. Por isso dizes que tens uma surpresa e eu acredito. Nunca naquela tarde de sexta-feira, pensei que fosse essa a surpresa. As outras, já as tive. Já as fiz. Mas não me peças para estar à espera de, no meio de documentos, faxes e telefonemas, receber aquela chamada. E ouvir. Dizes que compuseste a letra e a música a pensar em mim. Não me peças para estar à espera dessa surpresa. Não me peças para considerar expectável que ma fosses cantar. Que eu a fosse ouvir no meio daquela correria de sexta-feira. Que eu sentisse um arrepio estranho enquanto te oiço cantar para mim os mares e os reencontros. Os abraços e a felicidade. Não me peças para estar à espera. Não me peças... porque foi uma surpresa.

3 murmúrios:

Blogger Maria P. murmurou...

Agradeço a visita à Casa de Maio.
Que fresco e interessante o murmurar das ondas por aqui!!

:)

12:19 da tarde  
Blogger Thinker murmurou...

supresas cintilantes são jóias irresistíveis, sussurros que vibram, murmúrios que se agitam... :)

5:35 da tarde  
Blogger Luís murmurou...

Maria... pode contar com muitas mais visitas. Com um blog daqueles só fica a perder quem não visita.

Beijinhos

10:10 da manhã  

Enviar um comentário

:: INÍCIO :: O Murmúrio das Ondas ::


Air - Bach