<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d31896494\x26blogName\x3dO+Murm%C3%BArio+das+Ondas\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://luisgrodrigues.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://luisgrodrigues.blogspot.com/\x26vt\x3d6077318278056400174', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

domingo, agosto 06, 2006

Um domingo... uma praia...

Nesta rocha onde me sento vejo as ondas rebentar mesmo à minha frente. Vejo-as rebentar em mim. Vêm com uma imponência titânica que se desfaz num mar de espuma branca e espessa. Que deixa a praia banhada em leite. Das fendas das rochas escorrem cortinas transparentes de água cristalina. Água que não quer estar presa. Que escorre entre frestas e ranhuras e que se lança corajosa em direcção ao mar, caindo em cascatas. Sei que é perigoso estar aqui. Que pode rebentar uma onda com mais força. Que me pode arrastar nesse mar de espuma branca. Talvez também eu me desfaça em espuma. Mas não interessa. Isso agora não interessa. Só por este momento terá valido a pena. Valeu a pena acordar cedo neste domingo. Sair de casa rumo a Sintra e perdermo-nos naquelas terreolas onde o tempo não passou. Parámos numa aldeia de muros de pedra tosca e de casinhas brancas banhadas pelo sol. Entrámos naquele café para tomar o pequeno almoço e comprar bolinhos e pão. É tão bom. À saída ainda lá estão sentados os velhotes que vimos quando entrámos. E vão estar. Estarão até ao ocaso dos tempos. Seguimos viagem. Valeu a pena perdermo-nos (tu sabes sempre o caminho). Meter o carro por trilhos onde nem as cabras ousariam passar... Valeu a pena deixar o carro estacionado naquele outeiro deserto. Caminhar à beira das falésias. Subir e descer encostas com caminhos irregulares e arbustos cheios de espinhos... Fazer isto tudo de chinelos. Saltar pelas rochas e trilhar veredas onde não se deve olhar para baixo. Valeu a pena descer o carreiro íngreme e acidentado de pedras soltas e areia traiçoeira. Valeu a pena porque cheguei aqui. Não sabia que havia praias desertas em Agosto. Praias de areia branca, água verde clarinha misturada em tons de azul. Praias onde parece que encontrámos a morada de Deus. Não sabia... e por isso valeu a pena.

3 murmúrios:

Blogger Thinker murmurou...

Vale a pena, Vale sempre a pena respirar o mar... Receber a fresquidão da sua salgada água num movimento de purificação da alma existente... Vale a pena, vale sempre a pena atravessar caminhos novos,... e então comtemplar a natureza pura... a sua magia, a sua cor natural, profunda... sentir a presença do seu criador... vale a pena, vale sempre a pena... :)

10:29 da manhã  
Anonymous Anónimo murmurou...

Oh Luís, e como vale a pena passar por aqui... mais um texto simples sobre a simplicidade. Parabéns!

10:46 da manhã  
Blogger Luís murmurou...

Vale a pena receber a vossa visita Thinker e Ana. Vocês já são a prata da casa!

10:11 da manhã  

Enviar um comentário

:: INÍCIO :: O Murmúrio das Ondas ::


Air - Bach