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domingo, outubro 08, 2006

O que encontrei... na caixa com as tuas cartas


"Do you remember the part in "One Hundred Years of Solitude" where one of the female characters falls in love and everywhere she goes she is surrounded by a crowd of yellow butterflies? Sometimes it feels like that when I think of you I am protected by a host of fluttering, tender butterflies."



Envolvem-me.
O resfolegar das suas asas traz a brisa do passado.
O toque de asas de seda.
Que me roçam. E protegem.
Toque de lábios, pele e abraços.
O teu toque. Nas noites mágicas.
Envolvem-me nesta manhã entre as oliveiras
junto ao rio.
Eles olham.
Sozinho caminho e sorrio.
Olham-me.
Rodeado pelas tuas borboletas.
Amarelas.

23 murmúrios:

Blogger Salto Angel murmurou...

Lindo Poema!!

Bom Domingo!!

Abraço.

1:17 da tarde  
Blogger Maria P. murmurou...

Aqui amo...cada palavra.

;)

2:21 da tarde  
Blogger MEU DOCE AMOR murmurou...

Borboletas amarelas.Bom sinal.O amarelo é uma cor perfeita.E as borboletas são airosas.
Bonito este teu poema.
bj d
d

6:56 da tarde  
Blogger Angela murmurou...

Que saudade tão sensual!

Muito bonito mesmo. Leve e envolvente.

Beijinhos.

7:49 da tarde  
Blogger Paulo murmurou...

Como sempre, brilhante!!!!!

7:54 da tarde  
Blogger BlueShell murmurou...

magnífico...palavras tão sentidas que me arrepiei!

Jinho, BShell

8:42 da tarde  
Blogger Mocho_ao_Luar murmurou...

É uma sensação única. É uma sensação perfeita!;)
abraços

9:43 da tarde  
Blogger Rui Afonso murmurou...

Sentimentos muito bem expressos em palavras...

Boa semana!

11:16 da tarde  
Blogger Unknown murmurou...

Uma saudade tão suave...

9:33 da manhã  
Blogger Urban Cat murmurou...

Lindo, como sempre!
Beijos e boa semana.

10:20 da manhã  
Blogger Maria Carvalhosa murmurou...

Muito bonita esta homenagem ao Gabriel Garcia Marquez, através das suas borboletas amarelas.

Quanto ao que tu escreves... excelente "comme d'habitude".
m beijo, Luís.

11:27 da manhã  
Blogger Aluada murmurou...

Gosto tanto, tanto, tanto do que escreves! (...)

11:33 da manhã  
Blogger Unknown murmurou...

lindo...

12:03 da tarde  
Blogger Caçadora_de_sonhos murmurou...

Lindissimo !
E que romântico !

6:41 da tarde  
Blogger Bel murmurou...

Regra geral adoramos sempre a antitese presente num amor perdido ou melhor passado.
Porque as recordações podem nos salvar ou perder.
O poema é muito lindo.
Boa semana

8:34 da tarde  
Blogger Alberto Oliveira murmurou...

Gostei da sensualidade esvoaçante do setim e das solidões desenhadas nas palavras. E se não houvesse quem gostasse do amarelo...


óptima semana!

8:55 da tarde  
Anonymous Anónimo murmurou...

suave. suave. suave...

9:00 da tarde  
Blogger Pé de Salsa murmurou...

Palavras para descrever o que escreves...não tenho!
Digo-te só que são de um romantismo, sensibilidade e mistério que nos fazem estremecer. Porque fazes com que, tal como tu, as sintámos. E...pior ainda. Recordemos o que há muito permanecia esquecido.

Fantástico! Gostei muito. Parabéns Luís.

9:00 da tarde  
Blogger Unknown murmurou...

Muito suave este poema, como as asas das borboletas.

Já cá não vinha há algum tempo mas já pus a leitura toda em dia. Vou continuar por aí.

10:16 da tarde  
Blogger Luís murmurou...

A todos agradeço as palavras de apoio =)

Os créditos pela imagem das borboletas vão para o verdadeiro mestre da escrita: García Marquez.

O poema que aqui deixei é a resposta a uma carta recebida há um ano, quando a pessoa que a escreveu terminou de ler "Cem Anos de Solidão".

10:59 da tarde  
Blogger Brandybuck murmurou...

Muito bom mesmo, um espaço espectacular.
Gostei... ah e obrigado pela visita.

Um abraço

8:52 da manhã  
Blogger rascunhos murmurou...

... de uma sensibilidade...

...gostei...

10:41 da manhã  
Blogger Alberto Oliveira murmurou...

Pretendia escrever seda escrevi setim que estaria correcto se tivesse escrito cetim. O que mais me irá aconteser...

11:58 da manhã  

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