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segunda-feira, setembro 11, 2006

Olho o passado

É segunda-feira. Setembro. Lisboa cobriu-se de um lenço de seda cinzenta através do qual o sol tenta tocar os telhados, os rostos. Parei o carro e caminho para o escritório. O Outono aproxima-se. E eu caminho. Uma nova estação. Uma nova vida. Será? No primeiro dia do Verão recebi uma mensagem que dizia qualquer coisa do género "Espero que este seja um Verão de sonhos realizados" (não me lembro das palavras exactas). Mensagens que se mandam de empreitada. Lembro-me de que ainda me dei ao trabalho de responder que não esperava pelo Verão para lutar pelos meus sonhos. Não foi uma estação de repouso. Foi de trabalho. Muito. Reconstrução. Auto-reconstrução. Colar o coração. Assentar alicerces. Aprender a ser eu. Conhecer-me. Acho que foi desse processo que pari este blog. Aproximo-me do escritório e a cidade permanece coberta de prata. Terei forças para uma nova estação? Não sei. É segunda-feira. Setembro. Não quero olhar o futuro. Encosto a cabeça para trás. Fecho os olhos. E escuto. O meu fado. "Lágrima". Escuto e não olho o futuro. Hoje apetece-me olhar o passado.

12 murmúrios:

Blogger Manuel murmurou...

É olhando para o passado que podemos construir o futuro. Aquilo que iremos fazer ou ser amanhã é, sempre, resultado daquilo que fizemos ou fomos ontem. Nós somos, hoje, o resultado de vivências passadas. É bom olhar para ele independentemente se foi bom se mau. É o passado que nos ajuda a crescer...

6:41 da tarde  
Blogger MiaHari murmurou...

Nossa Vida pode ser uma roda...
Ou bailado forçado, ou não...
Para trás? ficou longe a hora
Bailemos agora noutra direcção!

Grande abraço.

9:21 da tarde  
Blogger Maria P. murmurou...

Belíssimo. Os meus parabéns.

Beijinhos de Maio para ti.

p.s. o teu e-mail é secreto?:)

11:32 da tarde  
Blogger Paulo murmurou...

«O meu fado "Lágrima"»

"(...) se eu soubesse
se eu soubesse que morrendo
Tu me havias de chorar
Uma lágrima
Por uma lágrima tua
Que alegria
Me deixaria matar." (Amália Rodrigues)


Que fazes ai Lisboa...de olhos fincados no rio...,os olhos não são amarras para prender os navio...

Essa Lisboa... - Rua da Prata, Rua do Ouro, Alfama, Bairro Alto, S. Jorge.... - onde eu um dia deixei presa a minha alma...muitos silêncios levaram-me a meio da noite e, nos desatinos, do medo encontrei sucessivas "estaçõs"...que me levaram a lado nenhum...
hoje vivo de saudade...e no meu "fado" trago noites de luar, trago planíceis de flores, trago o céu e trago o mar...trago, porém, dores ainda maiores...
Abraço




(..

12:16 da manhã  
Blogger Urban Cat murmurou...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

9:12 da manhã  
Blogger Urban Cat murmurou...

Também eu gosto de ouvir esse fado, esse e todos os outros que falam da minha amada Lisboa...quanto ao Setembro...esse traz-me a eterna saudade...
Bjs

9:14 da manhã  
Blogger Luís murmurou...

Um grande abraço a todos... E obrigado pelo vosso feed-back: acho que há tanta ou mais partilha nos vossos comentários do que nos posts, o que nos enriquece a todos.

E não maria, o meu mail não é secreto. É luisgrodrigues@gmail.com :)

9:39 da manhã  
Blogger Rui Afonso murmurou...

Para que o futuro seja cheio, não podemos/devemos nunca descurar o passado. Como poderíamos ter equilíbrio nos nossos passos se esquecêssemos os tombos que demos nas primeiras tentativas?

Boa semana!

5:51 da tarde  
Blogger Pé de Salsa murmurou...

Olá Luís,

Grande e bela perspectiva.

É muito importante e enriquecedor que, como ser humano, consigas trabalhar-te a ti próprio, pois só conseguirás ser mais feliz e fazer mais felizes os que te rodeiam.

Gostei sobretudo quando dizes "Não foi uma estação de repouso. Foi de trabalho. Muito. Reconstrução. Auto-reconstrução. Colar o coração. Assentar alicerces. Aprender a ser eu. Conhecer-me."

Espectacular...Luís! Falta apenas gostares de pensar no futuro e não valorizares tanto o passado, especialmente quando isso te entristece.

Um abraço Luís

8:47 da tarde  
Blogger Janelas da Alma murmurou...

Amigo Luís,

Os teus textos transpiram uma sensibilidade escondida, talvez receosa de se descobrir a si mesma, mas sei que a sentes bem no teu coração. A tua escrita derrama um grito, uma vontade de mudar, de ser simplesmente. Continua, mesmo que tenhas de tirar essa voz de dentro de ti à custa de mais tinta e papel, ou do simples matraquear das teclas!...Estou a ouvir-te, reconheco o grito, e não estou sózinho, há mais como tu, que te escutam...
Um abraço,

Nuno Osvaldo

12:29 da manhã  
Blogger Luís murmurou...

"Continua, mesmo que tenhas de tirar essa voz de dentro de ti à custa de mais tinta e papel, ou do simples matraquear das teclas!...Estou a ouvir-te, reconheco o grito, e não estou sózinho, há mais como tu, que te escutam..."

Continuo sim Nuno. As tuas palavras ecoam no murmúrio destas ondas... Obrigado.

10:16 da manhã  
Blogger Manuel murmurou...

“A vida reflecte os seus pensamentos acerca de si mesmo.”

Napoleon Hill

6:51 da tarde  

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