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domingo, setembro 10, 2006

Aprendi


Foi quando entrei para a faculdade. Estreou. E fez sucesso. Pelo menos no meu televisor e na minha rotina. Passou a orientar-se pela hora do programa. Ally McBeal. A série que retratava a vida de uma jovem advogada que vem para Boston trabalhar numa sociedade de advogados. Uma série pródiga em episódios cómicos. Uma advogada cheia de clientes que parecem ter saído da 5ª dimensão. Problemas cómicos. Problemas dramáticos. Problemas que tinha que resolver. Sempre com muita originalidade. Adoro rir. Porém não era esse o motivo da minha obsessão por este momento televisivo. Desde o primeiro episódio deu para perceber que estávamos perante
uma personagem lutadora. Solitária. Que partilha o mesmo sonho connosco. Ser feliz. Das alegações, ora cómicas, ora dramáticas, na sala de audiências aos passeios solitários à noite pelas ruas de Boston ia uma fracção de segundo. E eu pensava. Pensava que esta ficção tão viciante estava demasiado distante da realidade. Mas não deixava de me se sentir cativado por esta personagem tão frágil (no meu intímo pensava: "se o personagem principal fosse um homem com toda a certeza não transmitira esta ideia de fragilidade"). E agora vejo. Olho-me. A ficção fez-se realidade. A minha realidade. Repleta de casos irreais. Caricatos. Cómicos. Aprendi que a nossa vida pode ser, também ela, uma sitcom. Somos personagens e espectadores. Só não existe um guião. O episódio seguinte é sempre uma incógnita. Mais importante. Aprendi que se o personagem principal daquela série fosse homem... bem, também ele passearia sozinho à noite pelas ruas de Lisboa (perdão, de Boston). Aprendi. Afinal um homem também é frágil.

4 murmúrios:

Blogger Poemas e Cotidiano murmurou...

Oi Luis,
Reparou em quantos filmes, programas, ou series, nos identificamos? Ha sempre pedacos que mostram a nossa propria vida.
Mesmo o humor, mostra um lado engracado do nosso "ser".
Pedacos de nossa propria vida.
Bjs
MARY

1:22 da tarde  
Blogger K'os murmurou...

O homem é frágil

todos somos frágeis e ninguém gosta de mostra a sua fragilidade.

o guião existe, apenas tu não sabes o caminho pois é desconhecido,
mas
sabes que conforme o que escolheres o guião vai ter uma direcção,
então escolhe tu e toma conta do leme,
escolhe a direcção e segue em direcção, o guião é esse o sentido que irá ter

...

:)

2:20 da tarde  
Blogger Pé de Salsa murmurou...

Claro que sim Luís. Os homens também choram. E pobre daquele que não chora pois tem de ser muito infeliz!

Mais um belo texto a relatar a realidade que muitos não querem aceitar.

Bjs

6:22 da tarde  
Blogger Manuel murmurou...

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios, por isso, canta, ri, dança e VIVE intensamente, antes que as suas cortinas se fechem e a peça termine sem aplausos..."
Charlie Chaplin

10:20 da tarde  

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