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quinta-feira, maio 03, 2007

Silêncio


A noite era a sua plateia atenta. Todos queriam assistir ao que se seguiria. Rasgou as amarras verdes e todos os sons ficaram suspensos perante a nívea aparição da primeira ponta branca. Ainda havia muito esforço a empreender. Iam ser necessários ânimo e empenho. As nuvens recolheram-se àquele cantinho longínquo onde se juntam para descansar e a lua pôde então vestir o vale da mais diáfana prata. A brisa lambeu a vegetação e enfeitou-a de fresco orvalho. O invólucro foi-se rasgando e todas as ninfas de todas as folhas de todas as árvores cantaram a primeira canção que se ouviu desde que a terra existe. A mesma que cantam até aos dias de hoje. Animado e num último fôlego o jarro comprimiu-se e explodiu abrindo o manto alvo. Desmaiou em seguida e o silêncio dominou a noite. Um silêncio de adoração por mais uma flor que desabrocha. Um silêncio cortado pelo toque do telefone. "Sim? Diga-lhe que espere que eu vou já para a sala de reuniões." Tanta coisa para fazer e eu envolto em tolices de criança. Para que quer o mundo saber de um jarro?


(fotografia: Luís Costa)

17 murmúrios:

Blogger Ka murmurou...

ahhh Luis,
Que delícia!
Tu tens o dom da escrita :)

E respondendo á tua pergunta sobre quem quer saber do jarro: Eu

Adoro jarros

Beijinho e um bom dia

10:42 da manhã  
Blogger Ka murmurou...

Já agora,

Vou fazer um link do blog no meu ok?

10:53 da manhã  
Blogger Ana Prado murmurou...

Oh Luís, que ternura esmagadora. Que escrita, Luís!
E sim, eu quero saber dos jarros.

1:29 da tarde  
Blogger Pé de Salsa murmurou...

Luís, eu também quero saber dos jarros de todas as cores e de tudo o que escreves.

Lindo, lindo!

2:07 da tarde  
Blogger lampejo murmurou...

Mais um delicioso texto...
Nunca se sabe, o mundo é feito de pequenas, mas deliciosas coisas...

2:29 da tarde  
Anonymous Anónimo murmurou...

Um post sobre uma flor é sempre sinal de uma sensibilidade apurada.
se a flor não é das mais comuns, mas bela, como o jarro é, torna-se uma sensibilidade original e requintada.
E depois há toda aquela descrição da Natureza, a "viver", magnifico.
Já agora, também a mim, me importam os jarros.
Abraço.

5:59 da tarde  
Blogger Maria P. murmurou...

Silêncio para não estragar o encanto deste momento...shiuuuu


Beijinho.

11:01 da tarde  
Blogger rascunhos murmurou...

Por momentos eu diria que a perfeição pode existir na Terra...!

É fantástico o que nos transmites.

Bjinho e bom fds

9:28 da manhã  
Blogger Urban Cat murmurou...

Seria mais correcto dizer…quem se atreve a interromper tal pensamento?
Magnifica descrição.

Bjs

9:43 da manhã  
Blogger peter_pina murmurou...

criancices?

nunca

a eterna criança sensivel e mágica k nunca sufoke mas k grite!

10:52 da manhã  
Blogger Tongzhi murmurou...

Quem chega no fim, fica sem palavras para dizer!
Destaco apenas uma ideia - sensibilidade!

6:28 da tarde  
Blogger The White Scratcher murmurou...

Subescrevo o que foi já dito e digo: eu sei que tenho sorte.

9:03 da tarde  
Blogger Maria murmurou...

Para que quer o mundo saber das reuniões?
Eu quero saber do jarro, Luís, de todos os jarros.
E da tua forma de escrever, também.
Talvez porque só nos vários silêncios de adoração das várias flores amores que desabrocham nos encontremos...

Um beijo, Luís

10:11 da tarde  
Blogger Luís Galego murmurou...

Para que quer o mundo saber de um jarro?

o mundo que se dane...

2:17 da manhã  
Blogger Arauto da Ria murmurou...

Luis,
todos nós, temos sempre algo de criança.
Bom fim de semana.
Um abraço.

11:57 da manhã  
Blogger The White Scratcher murmurou...

O Jarro é só um meio,,,,

5:13 da tarde  
Blogger un dress murmurou...

bela escriTa.

beLo senTir.

belO jArro...

2:01 da tarde  

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