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quarta-feira, novembro 22, 2006

Entre alegações

Sobressalto. O toque do despertador que me rasga o sono. Empurra-me para a realidade dos homens. Raspo a pele com uma lâmina. O resultado é uma barba feita. Ou desfeita. O leite fresco num copo. Sorvo-o de um trago. Lanço mãos aos papéis que vão marcar o compasso do dia enquanto me apresso a ajeitar o nó da gravata e corro em busca do casaco. Desço a rua em direcção ao carro e as árvores sorriem-me. Correm. Pessoas. Carros. Autocarros. Entro no carro. Lanço os papéis para cima do banco e atiro com a pasta para o chão. Recapitulo a história do julgamento. Falta pouco. Organizo mentalmente as alegações. Factos, datas, depoimentos, documentos a juntar. Pequeno-almoço. Tu de novo. Entre as minhas alegações. Presença serena. Terna. Entre as minhas alegações. Claro que vou tomar um pequeno-almoço completo. Não te preocupes. Vês? Lembrei-me. Hoje vou sentar-me e comer como deve ser. Quando acabar de correr. Antes do julgamento.

8 murmúrios:

Blogger Unknown murmurou...

De regresso... releio-te sempre com agrado.
Já pensaste em publicar?
Um abraço.

5:30 da tarde  
Anonymous Anónimo murmurou...

e se pensasses na magistratura? a correria seria menos e os escritos muito mais....prazer de ler este diário

6:48 da tarde  
Blogger OLHAR VAGABUNDO murmurou...

um abraço vagabundo...

1:46 da tarde  
Blogger Angela murmurou...

É bom ver que no meio da tua correria diária existe uma constante presença terna que faz com que te consigas evadir do teu trabalho. É bonita essa janela aberta...

Beijo grande.

2:47 da tarde  
Blogger Ana Prado murmurou...

Escreveste num comentário ainda agora que ler blogues é, em muitos casos, ler pessoas. O Murmúrio é disso exemplo acabado. E, talvez também de forma presunçosa, descubro por aqui, numa escrita autobiográfica (é certo que as aparências iludem), mas dizia que descubro por aqui um ser citadino, que não conseguindo deixar de o ser, nostalgicamente evoca o espaço rural, a calmaria da natureza, a doçura do amor. Um ser citadino, animal social, plenamente consciente do lado obscuro de tudo isso e que, pela escrita, faz a catarse, olhando os montes, ou as praias, ou apenas para dentro de quem é.

É um prazer ler-te, Luís.

1:38 da tarde  
Blogger Maria murmurou...

O teu diário deixa-me sem palavras...apenas desejo que no meio de tanta correria arranjes sempre tempo para mais um café de beijos.


Beijo

FF

1:58 da tarde  
Blogger Maria murmurou...

Passo por aqui regularmente. Leio-te regularmente. Mas fico um pouco sufocada com a tua escrita...
Hoje decidi comentar.
Vem aí o fim de semana, espero que páres e fiques a ver a chuva cair... É uma dádiva da natureza.
Beijo

7:04 da tarde  
Blogger Cleopatra murmurou...

O tempo..o tempo...

1:11 da manhã  

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