<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d31896494\x26blogName\x3dO+Murm%C3%BArio+das+Ondas\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://luisgrodrigues.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://luisgrodrigues.blogspot.com/\x26vt\x3d6077318278056400174', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

terça-feira, novembro 21, 2006

café de domingo... café de beijos...


Esquece. E fica. Assim. Aqui comigo. Os teus pés acompanham os meus. À nossa volta há um domingo cinzento. Uma cozinha com loiça para lavar. Uma mesa para arrumar. Passos para dar na rua em direcção a um café. Não. Vamos dá-los juntos. Ao som deste acordeão. Desta voz quente. Fecha os olhos. Reconheces o ritmo? É Paris. Vamos dá-los nesta sala que já não é. Que é um café. Em Paris. "Une valse a trois temps". Os pratos já lá não estão. A melancolia esfuma-se. O mundo deixa de existir. Somos tu e eu. Nesta valsa a três tempos. Movidos pelo acordeão. O domingo burguês não existe. Nem as conversas de ocasião. O nosso domingo cinzento é um sábado à tarde. As visitas de rotina são a nós mesmos. Hoje esquecemos a famíla. Os amigos. Entrega. Dois corpos num. Não há pessoas a visitar. Só nos dois. O café não vai ser tomado entre rostos tristes. Vai sê-lo aqui em casa. Aroma a café de beijos. Uma mão vai segurar a chávena quente. A outra o teu corpo. Ao som de uma valsa a três tempos. Rodeados por pratos que dançam. Torneiras que jorram. Lençóis que se enrolam. Toques de telefone. E o acórdeão. E o aroma. Do nosso café.

7 murmúrios:

Blogger Angela murmurou...

Que texto lindo! Quando nos esforçamos, podemos tornar cada momento tão especial!
Sinceramente, fiquei comovida porque acho maravilhosa essa vontade de aproveitar o tempo e torná-lo mágico. É a pura felicidade.

Adorei mesmo!

Beijo grande.

3:14 da tarde  
Blogger algevo murmurou...

Podemos estar onde quisermos. Basta querermos. Quase sempre. Estar assim, é estar.
Continua a estar. Estarei também aqui.

Beijo.

I.

4:13 da tarde  
Blogger MiaHari murmurou...

Que lindo!
Consegui visionar!
La nuit à Paris et... une valse à trois temps...de rêve!

Um abraço Luis.

7:38 da tarde  
Blogger Maria P. murmurou...

Grata pelas amáveis visitas à Casa de Maio.

Beijinho.

11:02 da tarde  
Blogger Urban Cat murmurou...

Que saudades tenho dessa partilha...de esquecer tudo e envolver-me numa valsa.
Ficou-me uma melodia no ouvido.
Vai ficar comigo esta noite ;)

Beijos

11:59 da tarde  
Blogger rascunhos murmurou...

São momentos desses que tornam cada um de nós, seres únicos!

Gostei verdadeiramente!

11:21 da manhã  
Blogger Aluada murmurou...

Muita musicalidade no teu texto! Lindo!!!

4:04 da tarde  

Enviar um comentário

:: INÍCIO :: O Murmúrio das Ondas ::


Air - Bach